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Jesus is... II ?

Boa tarde!

Eu tenho quase certeza que já escrevi alguma listagem do blog com esse título, por isso achei seguro colocar o II no topo!

Estou lendo um livro maravilhoso de um dos meus autores prediletos chamado A.W. Tozer. Já ouviu falar dele? Considero Tozer como um teólogo de verdade, sincero na sua busca por saber o máximo possível acerca daquilo que o próprio Deus se permite revelar a nós. Qualquer dia desses vou escrever algo falando sobre a teologia em si, que é um assunto que muito me interessa!

Tem uma música que gosto muito chamada Jesus Is, embora tenha sido composta por um homem chamado Gary Clarke, gosto muito da versão que o New Breed fez. Já que você está lendo essa postarem vou proporcionar a você um ambiente mais legal colocando o vídeo abaixo dessa versão:

 

Pois bem, lendo esse livro, Deus gerou uma reflexão no meu coração acerca de quem é Jesus. Vamos ao texto principal:

13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. (Mt. 16:13-17)

Por que vamos a igreja? Por que lemos a bíblia? Será que nós, como igreja compreendemos os motivos reais que nós fazem freqüentar os templos? A igreja hoje vive uma infeliz superficialidade! Essa superficialidade nos leva a perder inclusive nossa personalidade. Mas o que seria essa superficialidade? No dicionário superficialidade é definida principalmente como "o que é pouco profundo", ou "sem seriedade".
Os cristãos de hoje tem dado vazão a um evangelho marcado pelas influências sociais, como se fosse a sociedade quem determinasse os caminhos do Reino de Deus. Estamos tão perdidos em questões que não levam a nada que estamos o evangelho puro que Cristo nos ensinou: o evangelho do amor, que transcende a cultura, o evangelho da contramão do sistema. O verdadeiro cristianismo é o mesmo independente do lugar do mundo que seja pregado.
Quando falamos em superficialidade, entendemos que as pessoas vivem um evangelho raso por que ao longo dos anos o temor do Senhor tem diminuído. O temor do Senhor nada mais é que o sentimento de reverência que temos por Deus e sua autoridade. Quando a falta de temor decorrente da  superficialidade cresce isso nos mostra de que temos esquecido a quem servimos e como nosso Senhor é. Se somos Cristãos de verdade precisamos saber quem é Cristo buscando conhecer seus atributos. 
7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.  (Jo. 14:7)
Será que conhecemos Jesus? Será que conhecemos Deus?
Em um certo momento da caminhada de Jesus ele perguntou a seus discípulos: quem as pessoas dizem que eu sou? Pelo que lemos nas escrituras, entendemos que existia uma multidão que seguia a Cristo e acompanhava seus feitos; os fariseus acompanhavam Jesus para crítica-lo; os discípulos caminhavam com Cristo; Jesus estava na terra, Emanuel! Ele verdadeiramente chamou atenção afim de cumprir a salvação em nossas vidas!
Voltando ao texto, os discípulos respondem que as pessoas o comparam a profetas que já passaram pela terra em outras épocas. Essa resposta é bem propicia a superficialidade que a igreja vive hoje: seguimos a um Jesus que não sabemos ao certo quem é! Ele nos da provisão, Ele nos consola, Ele nos da alegria, opera milagres, mas ficamos satisfeitos em conhecê-lo apenas pelo que ele faz por nós e paramos por ai. Na verdade adaptamos Cristo a nossa vida, ao invés de adaptarmos nossa vida a Cristo.  Esse é o retrato da igreja superficial, naquele tempo, e no nosso tempo também!
O texto segue (...) e Jesus pergunta o que os discípulos acham sobre quem Ele é. A resposta deixou de ser unânime e apenas Pedro respondeu. Pedro era um discípulo muito chegado a Jesus, que buscava a intimidade dEle, e a sua resposta revela que saber quem é de fato Jesus  supera as razões e pretensões humanas: "Não foi carne nem sangue"...foi algo espiritual, revelado por Deus ao coração de Pedro pelos próprio Deus Pai.
Jesus é o Cristo! Cristo significa o redentor, o Messias, enviado, para reconciliar o homem caído a Deus.
O que tem nos revelado quem Jesus é? Carne, sangue, milagres, um amigo, o vizinho? Só existe um jeito de sabermos quem Jesus é de verdade, buscando a revelação de Deus! Se basearmos nosso conceito de Jesus em nossa racionalizada, não chegaremos a lugar nenhum. Viveremos um evangelho de pouca profundidade que só durará enquanto nossas convicções pessoais forem satisfeitas. O dia que Jesus resolver contrariar, ou quando formos provados, nossa fé se abalará e saberemos que na verdade só conhecemos Jesus superficialmente.
Nós estamos falando aqui dos alicerces de nossa fé. Isso é o fundamento... Onde sua fé está firmada? No conhecimento revelado de quem é Jesus? Ou em um relacionamento de troca, em um evangelho de facilidades tipo fast food, eu quero e eu como? 
O desejo de Deus é:
3 Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. (Os.,6:3)
Não podemos ser cristãos circunstanciais: Quando está tudo ruim, buscamos a Jesus, quando esta tudo bem deixo rolar... Não podemos ser Cristãos culturais: meu culto só pode acontecer se for daquela forma, ou dessa, se tiver aquele, ou aquilo... Não podemos ser Cristãos da multidão, que acompanham de longe o espetáculo de Jesus e não fazem idéia de quem Ele é... Não podemos ser discípulos que não tenham a revelação de Deus mesmo caminhando tão perto dEle... Temos que conhecer Jesus a medida que Ele se permite conhecer, ter um relacionamento com Cristo disposto a reconhecer tudo aquilo que Ele é, além da nossa experiência com Ele. 
Temos a tendência em limitar a ação de Cristo as nossas próprias experiências e isso é o que chamamos de colocar Deus numa caixinha. As vezes nos mesmo limitamos a ação de Jesus por que queremos crer nEle da maneira que queremos.
Essa reflexão tem o objetivo de fazer você, leitor, fazer uma análise e pensar: minha fé está baseada em um Cristo soberano que É, simplesmente além do que eu possa imaginar, ou baseio a minha fé em um Deus que eu mesmo tenho criado?
Precisamos voltar ao evangelho simples e profundo, como o oceano, e parar de seguirmos um evangelho como uma piscina, algo criado pelo homem, que pode até ter uma certa beleza, mas que não tem a profundidade de um oceano.

Paz,

Hb













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